quarta-feira, 31 de março de 2010

Novos ministros tomam posse nesta quarta

G1

O Palácio do Planalto marcou para esta quarta a posse dos substitutos dos ministros que vão deixar o governo para disputar as eleições de outubro.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência da República, será substituída pela secretária-executiva Erenice Guerra.

No lugar do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, entra o presidente da Conab, Wagner Rossi.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, só vai anunciar a decisão nesta quarta-feira. Segundo Meirelles, o presidente Lula pediu que ele fique no cargo até o fim do governo.

Confira abaixo os ministros que saem e os que entram:


QUEM SAI QUEM ENTRA

Casa Civil Dilma Rousseff Erenice Guerra
Agricultura Reinhold Stephanes Wagner Rossi
Comunicações Hélio Costa Indefinido
Integração Nacional Geddel Vieira Lima João Santana
Meio Ambiente Carlos Minc Izabella Teixeira
Minas e Energia Edison Lobão Márcio Zimmerman
Igualdade Racial Edson Santos Eloi Ferreira de Araújo
Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias Márcia Lopes
Transportes Alfredo Nascimento Paulo Sérgio Passos
Previdência Social José Pimentel Carlos Eduardo Gabas

domingo, 28 de março de 2010

A 9 meses de sair, Lula tem aprovação recorde: 76%


Alan Marques/Folha
Lula chega à quadra final de sua administração com cara de recordista. Segundo o Datafolha, o presidente é aprovado por 76% dos brasileiros.



Desde 1990, ano em que o instituto começou a produzir esse tipo de estatística, nenhum outro presidente alcançara semelhante marca.



Os índices de aprovação de Lula (ótimo ou bom) crescem pesquisa a pesquisa.



De agosto de 2006 para cá, escalou nove pontos –de 67% para os atuais 76%.



Considerando-se um intervalo maior –três anos— a escalada foi de notáveis 26 pontos percentuais.



Hoje, apenas 20% da população atribui a Lula a menção regular. É ínfimo o número de entrevistados que o consideram ruim ou péssimo: 4%.



Abaixo, algumas das informações mais relevantes trazidas à luz pelo Datafolha:



1. Entre as mulheres, a aprovação ao governo Lula subiu de 71% para 75% entre fevereiro e março.



2. No segmento formado pelos brasileiros com mais de 60 anos, a aprovação de Lula cresceu seis pontos. Foi de 67% para 73%.



3. Considerando-se as faixas de renda, um dos saltos mais notáveis na avaliação positiva de Lula foi anotado entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos (R$ 5.100). Pulo de 12 pontos –de 56% para 68%.


4. Em 2003, no alvorecer do primeiro mandato, esse mesmo segmento concedia a Lula aprovação bem inferior: 36%. Desde então, os índices de ótimo ou bom foram engordados em 32 pontos percentuais.


5. O avanço foi ainda maior –34 pontos— entre os integrantes de famílias com renda menor do que cinco salários mínimos (R$ 2.550,00). Nesse universo, a aprovação de Lula é, hoje, de 77%.



6. Entre os patrícios mais ecolarizados, com curso universitário, a aprovação do presidente foi de 65% para 70%.



7. Nas regiões Sul e Sudeste, a popularidade de Lula bate em 69%. O recorde dos recordes é obtido no Nordeste: 87%.



8. A despeito da superpopularidade de Lula, o Datafolha captou, na mesma pesquisa, dados eleitorais que sorriem mais para José Serra, presidenciável da oposição, do que para Dilma Rousseff, candidata do governo.



9. Um mês atrás, Dilma (28%) roçava os calcanhares de Serra (32%). Escassos quatro pontos separavam a candidata de Lula do líder oposicionista.



10. Hoje, a diferença ampliou-se para nove pontos. Serra foi a 36%. Dilma escorregou para 27%.



11. Uma evidência de que a transfusão de prestígio de Lula para a candidata dele é mais lenta do que gostaria o petismo.

Escrito por Josias de Souza às 05h33

sexta-feira, 5 de março de 2010

Lula reforça que confrontará dados do governo FHC em campanha de Dilma

Yara Aquino
Da Agência Brasil
Em Brasília

Ao falar sobre as eleições de outubro, em entrevista a rádios da Bahia e de Pernambuco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou a estratégia de comparar as realizações de seu governo com as do governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), na campanha da pré-candidata à Presidência da República, ministra Dilma Rousseff.

“Minha tese é de que deveríamos fazer uma confrontação programática e uma confrontação de realizações dos dois governos para o povo poder escolher com muito mais saberia. Estou tranquilo porque acho que o meu governo mudou o paradigma do Brasil, quem vier governar depois de mim não pode mais pensar pequeno”, disse hoje (5) ao chegar a Juazeiro (BA).

Segundo o presidente, aquilo que cada governo tiver feito melhor irá aparecer, uma vez que os números não mentem. “Nós tivemos oito anos, eles tiveram oito anos, então acho que precisamos comparar qualquer coisa, em qualquer área, e se eles fizeram melhor, vai aparecer, porque os números não mentem.”

Na cidade de Juazeiro, onde participa da inauguração de um projeto de irrigação, o presidente foi questionado sobre a disputa pelo governo da Bahia que pode se dar entre integrantes de dois partidos da base aliada do governo, o atual governador do estado, Jaques Wagner (PT), e o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB).

Lula, que já declarou que não subirá em palanque em cidades onde houver disputa entre partidos da base aliada, disse que seria importante haver uma chapa única na Bahia e observou que ainda há tempo para mudanças até que ocorram as convenções dos partidos. “Temos tempo ainda de construir muita coisa, não dou nada por encerrado até o prazo fatal”. Wagner e Geddel, acompanhavam Lula na entrevista.

* do UOL Notícias

segunda-feira, 1 de março de 2010

Lula cancela agenda e embarca para reunião com Bachelet em Santiago

da Folha Online, em Brasília
da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou parte da agenda oficial que cumpriria no Uruguai nesta segunda-feira e embarcou para o Chile por volta das 16h (horário de Brasília). De acordo com o Planalto, Lula terá uma reunião com a presidente chilena, Michelle Bachelet, por volta das 17h (horário de Brasília) no aeroporto de Santiago.

"Eu acabei de conversar com a presidente Michelle Bachelet e eu vou até o Chile porque parece que a coisa é mais grave do que até então a gente sabia. Ontem, havia uma expectativa de que os danos não haviam sido tão fortes como foram. Parece que o tsunami causou mais estragos do que as pessoas imaginavam. E já que eu estou a duas horas de Santiago, em vez de ir para Brasília para amanhã ter de voltar ao Chile, eu vou hoje", disse Lula, após deixar a cerimônia de posse do presidente José Mujica.

Por enquanto, não há confirmação se Lula vai participar apenas da reunião no aeroporto ou se vai visitar áreas afetadas pelo terremoto que atingiu o país na madrugada de sábado (27). A agenda do presidente para esta terça-feira (2) em São Paulo está mantida, e Lula deve retornar ainda hoje ao país.

"Neste momento, o que o Brasil puder fazer pelo Chile, vai fazer. É um momento de solidariedade. Obviamente que o Brasil estará disposto a dar uma ajuda financeira se o Chile precisar", disse.

O presidente disse também que as equipes de busca e salvamento designadas para ajudar o país são formadas por homens do Corpo de Bombeiros de Minas, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.

Nesta manhã, Lula disse em seu programa semanal "Café com o Presidente" que discutiria com Bachelet a melhor forma de ajuda a ser enviada ao país. "Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para sermos solidários ao Chile, como estamos sendo solidários ao Haiti", disse.