terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Pobres estão indo às compras, afirma presidente


Segunda, 24 de Dezembro de 2007 - 14:45 hs

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que está "muito feliz" neste Natal, principalmente pelo fato de 20 milhões de brasileiros terem saído das classes D e E para a classe C, o que, segundo ele, indica que essas pessoas estão fazendo parte do mercado.

Segundo o presidente, "quem está indo no shopping, quem está indo em um lugar que se vende muito, percebe que o povo pobre está comprando, o povo pobre está indo às compras", disse. "Essas pessoas estão tendo uma ascensão na sua vida social, as pessoas estão fazendo parte do mercado, as pessoas estão virando consumidores, o que é uma coisa extremamente importante", acrescentou.

O presidente lembrou que, na visita que fez aos catadores de papel [no sábado, dia 22], sentiu "orgulho" por ter constatado que a categoria tem se organizado em busca de cidadania. "Eles não sentem mais vergonha de serem catadores de papéis. Eles sentem naquilo uma profissão, eles vivem daquilo, cuidam dos filhos com o dinheiro que ganham", disse. "É o orgulho maior que eu posso ter. É o orgulho de um presidente da República que vê que o povo está vivendo mais feliz", completou.


Fonte: Campo Grande News

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal é o melhor dos últimos dez anos, diz Alshop


No último domingo antes do Natal, milhões de consumidores lotaram shoppings e centros comerciais de todo o país. Neste Natal, considerado o melhor dos últimos dez anos pelo comércio, o setor espera faturar mais de R$ 43 bilhões.

E, para isso, consumidores e comércio contam com crédito cada vez mais fácil, longo e barato.

Nos shoppings de São Paulo, o dia foi de muitas compras e muita correria.

Quase 4 milhões de pessoas circularam pelos mais de 70 shoppings da capital paulista.

Pelas contas da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping Centers (Alshop), este será o melhor Natal da década.

Fonte: Folha Uol (Jovem Pan)

domingo, 23 de dezembro de 2007

Lula priorizará articulação política em 2008

23/12/2007

KENNEDY ALENCAR
colunista da Folha Online

A derrota na batalha da CPMF foi pedagógica para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de ele não ter no segundo mandato mais nenhum projeto prioritário que dependa da aprovação de três quintos do Congresso, Lula se convenceu de que precisará reforçar a articulação política nos seus últimos três anos de poder --sobretudo no Senado. Acha que, assim, evitará surpresas que prejudiquem programas sociais e o cronograma de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Desde sua chegada ao Palácio do Planalto em 2003, Lula tem uma grande fragilidade: conduz mal a articulação política. Se teve bom senso na economia e ousadia na área social, foi negligente na relação com o Congresso. O mensalão é a maior prova disso.

Raposa política, José Múcio está apto a tocar o Ministério das Relações Institucionais, a pasta da coordenação política. Ele chegou tarde no episódio da CPMF e apostou fichas na duvidosa competência política do governador Eduardo Campos (PSB-PE). Mas foi um pecado menor, já que Múcio é político de Pernambuco e quis fazer uma média com o governador do seu Estado.

Em conversas reservadas, Lula tem prometido que se empenhará mais diretamente na articulação política. Diz que terá contatos freqüentes com deputados federais e senadores. Ao longo de 2007, por exemplo, enrolou vários políticos aliados. Fez promessas de cargos e não as cumpriu.

Com a ala do PSDB representada pelos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), Lula continuará a manter boas relações. Mas tem dúvida sincera sobre a viabilidade de discutir uma reforma tributária com o DEM e o PSDB. Teme gastar tempo e capital político em novo fracasso.

Será interessante acompanhar os passos de Lula para tentar sanar uma debilidade crônica de sua administração.

*

100 anos

Lula pretende retomar as negociações com empresas japonesas para que instalem uma fábrica de semicondutores no país. Isso faz parte do pacote de escolha do padrão japonês para a TV digital. O presidente acha que em 2008, ano do centenário da imigração japonesa, poderá ressuscitar essa idéia.

*

Quase deu certo

Lula esteve envolvido numa articulação para que Vanderlei Luxemburgo virasse técnico do Corinthians em 2008. Mas a coisa desandou com a queda do time do presidente para a segunda divisão.

Kennedy Alencar, 39, é colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre os bastidores da política federal, aos domingos.

E-mail: kalencar@folhasp.com.br

Fonte: Folha Uol

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

DRU deve ser aprovada hoje com a ajuda da oposição

da Folha Online

Com a ajuda da oposição, o governo federal deve aprovar nesta quarta-feira no Senado, em segundo turno, a prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) até 2011. O mecanismo permite que o governo gaste livremente 20% da arrecadação dos principais tributos.

A oposição condicionou a aprovação da DRU ao compromisso do governo de não recriar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). O DEM e o PSDB também queriam a certeza de que não haverá aumento de impostos com o fim do "imposto do cheque".

Segundo reportagem de hoje da Folha, ontem, durante jantar no Palácio da Alvorada com líderes da base no Congresso e presidentes dos partidos aliados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo não vai anunciar neste ano medidas para suprir o fim de CPMF e que não haverá aumento de tributos.

"Não vamos fazer aumento de impostos. Vamos ver onde serão os cortes no Orçamento do ano que vem, que só deve ser votado em meados de fevereiro", afirmou o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, ao final do encontro.

Ele disse ainda que o governo passou por uma "terapia" na votação da CPMF. "Só aprendemos a vencer com algumas derrotas."

Hoje, Lula se reúne com a equipe econômica do governo para discutir medidas com o fim da CPMF. O governo deixará de arrecadar R$ 40 bilhões em 2008 com a extinção do "imposto do cheque".

Leia mais



http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u356449.shtml

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Estratégia de Lula será culpar a oposição

14/12/2007 - 09h45

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354900.shtml

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Lula come pelas bordas

Com o DEM de um lado, contra a prorrogação da CPMF, o PT e a base aliada do outro, lutando desesperadamente a favor, o PSDB se tornou o fiel da balança. Para onde ele for, ou fosse, irá, ou iria, o resultado da votação no plenário do Senado. E o que aconteceu com o PSDB? Ora, ora... rachou!

José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), que já são governadores e aspiram chegar à Presidência algum dia, assumiram a liderança das negociações com o governo para tentar prorrogar um imposto que, entre outras coisas, lhes convém. Mas, claro, arrancando compromissos do Planalto que possam ser apresentados à opinião pública como "vitória" tucana.

Serra, sempre mais aplicado e também mais ousado, recorreu ao seu grande trunfo de ex-ministro da Saúde e jogou na mesa uma baita carta: os tucanos poderiam até apoiar a prorrogação até 2011, desde que o governo garantisse que todos os recursos iriam exclusivamente para a área de saúde. Pronto, estava estabelecida publicamente a negociação com o governo. Só faltou negociar a fundo com a própria bancada tucana no Senado, refratária ao governo e à prorrogação.

No meio da confusão, Lula deixou para lá os compromissos da manhã de terça-feira, telefonou para o governador do DF, José Roberto Arruda, e foi, fora da agenda, tomar café da manhã na residência oficial de Águas Claras. Lembremos que Arruda é do DEM, o mais aguerrido partido de oposição e justamente o que levantou a bandeira contra a CPMF.

O encontro começou com um pedido "paz e amor" de Lula, por telefone: "E aí, Arruda, tem café aí na tua casa?" Depois, evoluiu para duas "boas notícias" para o DF: Lula se comprometeu a mandar logo para o Senado o pedido de US$ 270 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para um programa viário e também avisou que a CEF tinha liberado R$ 180 milhões para um outro programa, de moradias.

Mas, se o encontro começou e evoluiu bem, não acabou tão bem assim para Lula: Arruda, muito solícito, se prontificou a intermediar conversas entre o presidente e o seu partido, DEM, mas... só depois da CPMF. Ele foi bem claro e disse a Lula que a bancada no Senado já tinha fechado questão contra a prorrogação, não seria ele que tentaria, àquela altura, remar contra a corrente. Nem teria forças para isso.

Lula, portanto, entrou cheio de paz, amor e boas notícias. Mas teria saído de mãos abanando, não fosse o fato (promissor para ele) de que Arruda ficou disposto mesmo a construir uma ponte Planalto-DEM e está encantado. Para o governador, Lula é "um craque". Como se ninguém soubesse...

Na interpretação política, a ida de Lula ao único governador do DEM mostrou "desespero" e foi quase um "jogar a toalha". Sei não. A CPMF não está (ou não estava naquele momento) perdida. E, no futuro, o céu é o limite, e Arruda pode dar uma boa mão para um presidente que, afinal, é "craque" mesmo. É assim, comendo fora de hora, na mesa da oposição e pelas bordas, que Lula vai fazendo o que bem entende.

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/elianecantanhede/ult681u354143.shtml

Aprovação ao governo Lula atinge maior nível de 2007, aponta CNI/Ibope

da Folha Online

Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira mostra que a aprovação ao governo Luiz Inácio Lula da Silva atingiu o maior nível de 2007 neste final de ano. A avaliação positiva do governo subiu de 48% em setembro para 51% em dezembro.

De acordo com o levantamento, a avaliação regular do governo caiu de 32% para 31%, e a avaliação ruim ou péssimo também recuou de 18% para 17%, mas dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O estudo mostra ainda que a avaliação do governo Lula é melhor entre a população com menor escolaridade e nível de renda.

Entre os que estudaram até a quarta série do ensino fundamental, 60% consideram o governo ótimo ou bom. Esse número cai para 38% entre os entrevistados com ensino superior completo. Entre os brasileiros que ganham até um salário mínimo, 59% consideram o governo ótimo ou bom. Entre os que recebem mais de dez salários mínimos, só 37% têm a mesma avaliação.

A nota média que a população dá ao governo ficou em 6,6 em dezembro, a mesma de setembro. A confiança no presidente Lula também continua alta e permanece em 60%, contra 35% que não confiam.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios do país entre os dias 30 de novembro e 5 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Datafolha

A última pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro, mostra que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom para 50% dos entrevistados.

Esse resultado reflete uma oscilação positiva --dentro da margem de erro-- de dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, de agosto.

O governo petista é considerado regular hoje por 35% dos entrevistados. Para outros 14%, o governo Lula é avaliado como ruim ou péssimo.

A pesquisa --realizada entre os dias 26 e 29 de novembro-- ouviu 11.741 pessoas, em 390 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354128.shtml

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Lula diz que Banco do Sul é "decisivo" para integração

09/12/2007 - 22h57

da BBC Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo em Buenos Aires que a criação do Banco do Sul é "decisiva" para a integração da América do Sul e para a maior "independência" financeira da região.

Lula discursou durante a cerimônia de criação do Banco do Sul, na Casa Rosada, sede da presidência da Argentina.

O presidente desembarcou na capital do país vizinho, neste domingo, para participar da posse da presidente eleita da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner nesta segunda-feira. Ela receberá a faixa presidencial do marido, o atual presidente Nestor Kirchner.

Em seu discurso Lula afirmou que o Banco do Sul servirá para financiar projetos na área de infra-estrutura, ciência e tecnologia, para reduzir a pobreza e as diferenças sociais e econômicas na região.

"Somente forte e unida a América do Sul poderá se desenvolver ainda mais. Acho que estamos todos de parabéns com a criação do Banco do Sul", disse.

Lula falou sobre a paternidade do banco, ao dizer que foram os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, da Argentina, Nestor Kirchner, e todos os presidentes presentes à cerimônia deste domingo que tiveram a idéia da criação do banco numa reunião em janeiro de 2006.

O presidente alertou que o sucesso do banco dependerá da sua administração. Para o presidente Lula a relação entre o Brasil e a Argentina, atualmente é a melhor possível e relação do país com a América do Sul está num de seus melhores momentos.

"A nossa relação com a Venezuela é muito sólida, mas, hoje, mais favorável ao Brasil", disse Lula referindo-se à relação comercial entre os dois países.

Ao se referir a Hugo Chávez, Lula o chamou de "o rei do petróleo". Lula também se referiu ao líder boliviano Evo Morales. "Acho que Evo [Morales] é a coisa mais extraordinária para a América do Sul. Ninguém é mais a cara da Bolívia do que o Evo Morales", disse.

O presidente contou que o Brasil tem obras de hidrelétricas programadas com a Bolívia e a Argentina entre outras obras em parceria com países da região.

Lula se referiu ao três maiores países da região - Brasil, Argentina e Venezuela - dizendo que eles são "fundamentais" para que haja integração na prática.

"Ou resolvemos este problema das desigualdades [entre os países da região], ou a integração continuará como parte de nossos discursos eleitorais", afirmou.

Lula citou Paraguai, Uruguai, Equador e Bolívia, que também participam do Banco do Sul, como os países que precisam ser ajudados por Brasil, Argentina e Venezuela.

Lula disse que, às vezes, a imprensa fala sobre disputas entre os países da região, mas que estas supostas disputas não existem, assim como, segundo o presidente, não existe um "líder" da América do Sul.

"Perdi muito tempo em 2005 e 2006 com brigas internas [no Brasil]. Em política internacional não existe isto de líder", afirmou.

A cerimônia de lançamento do Banco do Sul contou com a presença dos presidentes Lula, Nestor Kirchner e Cristina Kirchner da Argentina, Hugo Chávez da Venezuela, Evo Morales da Bolívia, Rafael Correa do Equador, e Nicanor Duarte Frutos, do Paraguai.

O presidente uruguaio Tabaré Vazquez assinará o documento do Banco do Sul nesta segunda-feira.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Lula nega querer emplacar Sarney e diz que apóia candidato que PMDB escolher

07/12/2007 - 12h05

da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou ontem que o Palácio do Planalto tente influenciar a eleição para a presidência do Senado. A disputa foi deflagrada após Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciar ao cargo.

O PMDB tem cinco candidatos oficiais à presidência do Senado: Garibaldi Alves (RN), Valter Pereira (MS) e Neuto de Conto (SC), Leomar Quintanilha (TO) e Pedro Simon (RS. Os peemedebistas dizem que o Planalto, nos bastidores, tenta emplacar José Sarney (AP) na presidência do Senado. Lula negou esse rumor.

"Não, eu não vou tentar convencer o Sarney a se candidatar, por duas coisas básicas: ele já disse para mim, há muito tempo, que não quer ser presidente do Senado. Segundo, porque eu tenho juízo e sei que o Senado tem autonomia. E, terceiro, porque o candidato, todo mundo sabe, se tiver eleição na próxima quarta-feira, o candidato será do PMDB", disse Lula ontem em Belém (PA), após encerramento do encontro de governadores da Frente Norte do Mercosul.

Lula afirmou que vai apoiar o candidato que o PMDB escolher. "Veja, o candidato que o PMDB indicar é o meu candidato."

O presidente negou saber quem será esse candidato. "Não sei quem vai ser. Não sei porque eu não sou senador. E eu aprendi na política que é prudente a gente não dar palpite."

Consenso

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), disse nesta semana passada que o partido vai fechar um consenso até terça-feira para indicar um único candidato à presidência do Senado. Se não houver consenso até lá, Raupp disse que a escolha pode ser no voto.

"A minha expectativa é que possamos escolher um único nome. Sem consenso, vai para o voto. Se tiver mais de um candidato, vou preparar a cédula de votação", afirmou.

O PMDB escolhe o nome do seu candidato à presidência do Senado na terça-feira. Como o partido tem a maior bancada da Casa, seus integrantes dizem que a legenda tem o direito de indicar um nome para o cargo. No entanto, a oposição ameaça lançar uma candidatura avulsa se não concordar com a indicação oficial do PMDB.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u352679.shtml

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Lula diz que referendo é "vontade da maioria"; senadores comemoram derrota de Chávez

03/12/2007 - 18h30

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, durante reunião da coordenação política do governo, que a derrota do presidente Hugo Chávez no referendo sobre o apoio à reforma constitucional da Venezuela expressa a "vontade da maioria" do país.
Segundo o presidente, a vitória da oposição foi construída "aos poucos", mas ganhou força com o engajamento de estudantes no movimento contra Chávez desde o mês passado. Lula ressaltou ao grupo de coordenação política a importância de Chávez ter reconhecido a derrota.

No Congresso, a oposição comemorou o resultado do referendo venezuelano. "A derrota, no mínimo, mostra que o presidente Chávez não passa de um ditadorzinho vulgar que não tem lugar na Venezuela. Está de parabéns o povo venezuelano", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).

Para o senador José Sarney (PMDB-AP), o regime democrático na Venezuela permitiu ao povo decidir o futuro de seu líder político. O peemedebista disse que o resultado do referendo "tranqüiliza a todos" os brasileiros contrários à instalação de um governo autoritário no país vizinho.

"A democracia é realmente o grande regime e ela tem uma extraordinária força. Foi através do processo democrático que, contra todas as expectativas, o povo da Venezuela resolveu não aprovar o modelo de governo proposto por Chávez e preferiu manter-se no caminho de aprimorar as instituições democráticas", afirmou.

Resultados

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou nesta segunda-feira a vitória do "não" no referendo a respeito da reforma constitucional proposta por Hugo Chávez, em um resultado que marca a primeira derrota eleitoral do líder venezuelano em 9 anos.

O resultado oficial contrariou as previsões das pesquisas de boca-de-urna, que mostravam uma vitória apertada do "sim". Com um total de 97% das urnas apuradas, 50,7% dos votantes --o equivalente a cerca de 4,5 millhões-- optaram pelo "não", contra 49, 29% -- cerca de 4, 3 milhões-- que escolheram o "sim".

Após a derrota, Chávez atribuiu o resultado negativo à abstenção de 44% registrada. Dos 16 milhões de eleitores, apenas cerca de 8,8 milhões foram às urnas depositar seus votos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u350917.shtml

domingo, 2 de dezembro de 2007

Lula articula reunir governadores e atender pleitos de Estados para aprovar CPMF

02/12/2007 - 17h09

VALDO CRUZ
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai usar a cerimônia de lançamento do PAC da Saúde, na quarta-feira, para articular uma reunião com governadores aliados e da oposição e acertar uma estratégia final para aprovar a prorrogação da CPMF, o chamado imposto do cheque.

Dentro dessa estratégia, Lula autorizou o Ministério da Fazenda a negociar com os governadores, principalmente os tucanos José Serra (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG), o atendimento de alguns pleitos para justificar a mudança de posição de senadores da oposição.

A trava nos gastos públicos é uma reivindicação dos tucanos. Na semana passada, senadores do partido indicaram que poderiam retomar as conversas com o governo Lula caso ele tomasse medidas efetivas nessa área.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u350600.shtml