Direção da Anac sob pressão do Planalto e do Ministro da Defesa deverá renunciar
* Governo exige renúncia do comando da Anac
O comando da Anac não resistiu às pressões do Planalto e do novo ministro da Defesa, Nelson Jobim.
A direção, inclusive o presidente Milton Zuanazzi, teria optado por uma renúncia coletiva, a ser anunciada terça-feira.
A única que resiste a deixar o cargo é Denise Abreu, indicada pelo ex-ministro José Dirceu.
Pela lei, a direção da agência tem mandato até 2001.
O mais cotado para assumir o lugar de Zuanazzi é o brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, ex-presidente do DAC.
Ele assessorou Waldir Pires e continua na pasta com Jobim.
Outro nome cotado para a diretoria é o de Ozires Silva, ex-presidente da Varig e da Embraer.
Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)
Governo articula renúncia de toda a Anac
Na impossibilidade legal de demitir os cinco diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Planalto montou uma operação para convencê-los a apresentar a renúncia coletiva até terça-feira.
Ministros foram escalados para procurar os integrantes na Anac e negociar uma "saída honrosa" para cada um deles.
O presidente da agência, Milton Zuanazzi, deverá conversar durante o fim de semana com a madrinha de sua indicação - a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.
A idéia é que ele seja acomodado em algum cargo no Rio Grande do Sul, Estado do qual já foi secretário de Turismo.
O mais cotado para assumir seu lugar é o brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, que já presidiu o Departamento de Aviação Civil (DAC) e tem perfil considerado eminentemente técnico.
Na cúpula da Anac, as maiores resistências à idéia de renúncia vêm da diretora Denise Abreu, cuja indicação foi patrocinada pelo ex-ministro José Dirceu e para a qual ainda não foi encontrada uma solução.
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
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