Lula decide falar à nação depois de mais de 48 horas do acidente do avião da TAM
* Mais de 48 horas depois do acidente em Congonhas, Lula decide falar à nação.
Mas antes ele se certificou de que o governo, por enquanto, não é o responsável direto pela tragédia.
Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)
* O presidente Lula deve anunciar hoje, na reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil, as primeiras medidas de mudança na gestão do setor aéreo após o acidente com o Airbus da TAM, entre as quais estará a redução no tráfego de aviões no Aeroporto de Congonhas.
O presidente pretende esvaziar a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e concentrar as decisões do setor aéreo no Palácio do Planalto.
A concessão de rotas, por exemplo, deixará de ser de competência da agência. Lula, que não aparece em público desde terça-feira, esteve em três reuniões ontem e só anunciou que fará hoje pronunciamento à nação em cadeia de rádio e TV.
Ele também teria decidido afastar o ministro da Defesa, Waldir Pires.
Também está em estudo propostas para a abertura do setor aeroportuário à iniciativa privada.
(O Globo - Sinopse Radiobrás)
* Presidente anuncia hoje pacote para o setor aéreo
Na medida em que passou a se sentir mais seguro de que o acidente da TAM não foi motivado por problemas na pista do aeroporto de Congonhas, o governo resolveu sair da defensiva e acelerar as medidas para o setor aéreo.
Está decidido o afastamento do ministro da Defesa, Waldir Pires, e já se procura um substituto para o cargo.
Três nomes são citados no Palácio do Planalto: Aldo Rebelo, deputado do PCdoB de São Paulo, Nelson Jobim, ex-presidente do STF e Ives Gandra Martins, jurista.
O presidente Lula foi convencido de que precisa dar respostas rápidas à sociedade.
Por isso, vai fazer um pronunciamento hoje à noite, em cadeia de rádio e televisão, para apresentar as medidas que o governo tomará em relação ao aeroporto de Congonhas.
Uma das medidas será a redução no número de pousos e decolagens no aeroporto.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já tem pronta uma resolução para limitar a 33 o número de movimentos por hora em Congonhas.
Hoje o aeroporto trabalha com um limite de 44 operações nos horários de pico e de 40 no restante do dia.
Ainda não está definido se jatos executivos, que podem fazer de duas a seis operações atualmente, também terão um limite menor.
O pacote de medidas emergenciais para Congonhas estava em elaboração ontem à noite.
O presidente também pensa em mudar o comando da Infraero, mas a substituição pode ficar para um segundo momento.
Procura ainda um gestor para coordenar os diferentes órgãos que atuam no setor aéreo.
Esse gestor poderia ser o secretário-executivo do Conselho Nacional de Aviação (Conac), mas a proposta é avaliada com cautela, pois o secretário, no formato atual, fica subordinado ao ministro da Defesa.
Lula tem dificuldades para demitir Waldir Pires, por não querer que ele seja responsabilizado pela crise e pelo acidente de Congonhas.
Mas foi convencido de que essa era uma das respostas esperadas pela sociedade após meses de caos aéreo.
A substituição foi assunto da reunião de ontem da coordenação política do governo.
(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás
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