sábado, 21 de julho de 2007

Presidente Lula anuncia pacote para o setor aéreo

* Lula, enfim, promete desafogar congonhas

Dez meses após o início da crise aérea e três dias depois da tragédia com o Airbus da Tam, o governo anunciou um pacote de segurança que tem como principal medida o redimensionamento de Congonhas, o mais movimentado aeroporto do país.

O presidente Lula fez ontem um pronunciamento à nação.

Dizendo-se com o "coração sangrando", prometeu proibir conexões, escalas e vôos fretados no terminal, que receberá apenas vôos regionais e da ponte aérea.

Também determinou a construção de um novo aeroporto em São Paulo.

Medidas cobradas há anos, mas que só foram anunciadas depois do pior desastre da aviação nacional.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)


* Presidente anuncia hoje pacote para o setor aéreo

Na medida em que passou a se sentir mais seguro de que o acidente da TAM não foi motivado por problemas na pista do aeroporto de Congonhas, o governo resolveu sair da defensiva e acelerar as medidas para o setor aéreo.

Está decidido o afastamento do ministro da Defesa, Waldir Pires, e já se procura um substituto para o cargo.Três nomes são citados no Palácio do Planalto: Aldo Rebelo, deputado do PCdoB de São Paulo, Nelson Jobim, ex-presidente do STF e Ives Gandra Martins, jurista.

O presidente Lula foi convencido de que precisa dar respostas rápidas à sociedade.

Por isso, vai fazer um pronunciamento hoje à noite, em cadeia de rádio e televisão, para apresentar as medidas que o governo tomará em relação ao aeroporto de Congonhas.

Uma das medidas será a redução no número de pousos e decolagens no aeroporto.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já tem pronta uma resolução para limitar a 33 o número de movimentos por hora em Congonhas.

Hoje o aeroporto trabalha com um limite de 44 operações nos horários de pico e de 40 no restante do dia.

Ainda não está definido se jatos executivos, que podem fazer de duas a seis operações atualmente, também terão um limite menor. O pacote de medidas emergenciais para Congonhas estava em elaboração ontem à noite.

O presidente também pensa em mudar o comando da Infraero, mas a substituição pode ficar para um segundo momento.

Procura ainda um gestor para coordenar os diferentes órgãos que atuam no setor aéreo.

Esse gestor poderia ser o secretário-executivo do Conselho Nacional de Aviação (Conac), mas a proposta é avaliada com cautela, pois o secretário, no formato atual, fica subordinado ao ministro da Defesa.

Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)


* Mais 60 dias sem segurança

Em um pronunciamento em tom emocional, dirigido às famílias das vítimas do acidente com o Airbus da TAM em Congonhas, o presidente Lula voltou a prometer medidas para acabar com o apagão aéreo, como a limitação dos vôos no aeroporto de São Paulo e a construção de um novo terminal.

Nenhuma, no entanto, entrará em vigor antes de 60 dias.

Enquanto no Sul vários mortos eram enterrados em um clima de protesto, em Brasília a Aeronáutica condecorava a direção da Anac com a Medalha Santos Dumont, "por serviços prestados à aviação".

A aeronave acidentada estava proibida de pousar no Santos Dumont e em Vitória.

Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial